Jesus e a sua trajetória de luz na terra.

Jesus e a sua trajetória de luz na terra.
Ninguém vai ao Pai senão por mim. João 14,6

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Felicidade Não É Deste Mundo

A Felicidade Não É Deste Mundo

Todos nós desejamos encontrar a felicidade um dia, mas para realizarmos  essa vontade ou esse desejo, é necessário trabalharmos  os valores pertinentes ao espírito.  Achamos que a felicidade é desfrutarmos unicamente dos bens  materiais que estamos vendo ou pegando, haja vista que vivemos presos as posses imaginando que ser feliz é juntar tesouro material  sobre a terra.

É importante observar que temos que desenvolver a capacidade de enxergar a vida por outro prisma, visto que  temos uma visão pequena   sobre as questoes espirituais. Se não trabalharmos o desapego material enquanto estamos na estrada,  ficaremos atrasados por nossa  própria culpa, visto que o Mestre Jesus nos chama atenção dizendo  para cada um de nós trabalharmos as questões espirituais que são perenes , eternas e duradoras. Se não fizermos isso, ficaremos presos as posses por não entendermos a proposta do Cristo, quando Ele disse para nós não juntarmos tesouros na terra e sim no Céu. Jesus  nos chama atenção para cada um de nós darmos  o devido valor aos bens espirituais que são eternos do que aos bens materiais que são passageiros.

Através da  Doutrina Espírita  encontramos as respostas e a chave para a felicidade futura que tanto o Evangelho Segundo Espiritismo fala em sua obra. É a partir deste capítulo intitulado a vida futura, que buscamos entender de maneira racional a possibilidade de vivermos outras experiências referente  a  vida espiritual , deixando claro que todos nós temos várias existências para evoluirmos espiritualmente e trabalharmos os desapegos até chegarmos a perfeição. Por isso temos que acreditar e compreender nas explicações racionais que a Doutrina Espírita nos fala. Então Como não acreditarmos nas vidas sucessivas para vencermos os desapegos? Como não acreditarmos nessas possibilidades educativas através da reencarnação para melhoramos os nossos defeitos? Como ficaria a vida, os atos , os  acertos  e os desacertos dos seres humanos, se acreditássemos em uma única existência? Será que a vida só teria sentido se  buscarmos unicamente as coisas materiais em detrimento dos valores espirituais? Será que o único objetivo do homem na terra é juntar bens materiais ?

Tudo isso ficaria sem explicação e sem nexo se  admitirmos uma única existência,   todos viveriam focados unicamente para a atual encarnação, buscando obter tudo de maneira desorganizada  correndo contra o tempo para obter cada vez mais recursos materiais. A sociedade ficaria desorganizada e não teria regras definidas. Cada um poderia criar suas próprias regras sabendo que não existiria mais,  muitos irmãos faria de tudo para desfrutar a vida como se  Ela fosse a última, não haveria mais razão para sonhar e para viver .Muitos irmãos lutariam para cada vez mais  juntar tesouros na terra passando por cima dos mais fracos justificando que a vida é pra ser vivida. Com o advento da Doutrina Espírita tudo isso muda de sentido, a partir dos seus postulados temos a ciência e a certeza da continuidade das existências, ficamos  por dentro de tudo que diz respeito às múltiplas possibilidades de crescimento espiritual e das experiências que ainda temos que passar para evoluirmos. Por isso, na Doutrina Espírita  seremos convidados a estudar as problemáticas humanas de um ponto de vista racional, estruturando os nossos pensamentos a partir da lógica e da razão.

Portanto, a Doutrina Espírita nos mostrará que a felicidade não é deste Mundo quando coloca para a humanidade que a verdadeira felicidade se encontra no mundo espiritual e não na terra. Ela coloca que na terra vivemos momentos felizes mas não são duradouros e eternos. por que segundo o Livro Dos Espíritos a terra é uma pálida visão do mundo espiritual. Podemos começar a construir a nossa felicidade aqui na terra mas sabedores de que a verdadeira felicidade está ou se encontra no mundo  espiritual que é a nossa verdadeira morada.

Artigo: Marco Antonio Pinho