"Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro.
Demonstre a sua.
Nas tarefas do bem não aguarde colaboração.
Colabore, por sua vez, antes de tudo.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da
sua própria felicidade." (André Luiz)
Jesus e a sua trajetória de luz na terra.

Ninguém vai ao Pai senão por mim. João 14,6
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Caírbar Schutel 1868-1938
No dia 22 de setembro de 1868, filho do casal Anthero de Souza Schutel e Rita Tavares Schutel, nasceu Caírbar de Souza Schutel, no Rio de Janeiro, então sede da Corte Imperial do Brasil, onde praticou em diversas farmácias e aos 17 anos de idade foi para o Estado de São Paulo, trabalhando como farmacêutico em Piracicaba, Araraquara e depois em Matão, cidade em que viveu durante 42 anos.
Possuidor de brilhante cultura, de grande prestígio social e sobretudo de notória autoridade moral, acabou sendo escolhido para o honroso e histórico cargo de primeiro Prefeito da cidade de Matão, cargo que ocupou por duas vezes, a primeira de 28 de março a 07 de outubro de 1899, voltando a exercê-lo de 18 de agosto a 15 de outubro de 1900, conforme consta das atas e dos registros históricos da municipalidade matonense.
Nascido em família católica, batizado aos 7 anos de idade, Caírbar Schutel cumpria suas obrigações perante a Igreja de Roma. Entretanto, já adulto e vivendo em Matão, passou a receber, em sonhos, a visita constante de seus falecidos pais, porque ele ficara órfão de ambos com menos de 10 anos de idade. Insatisfeito com as explicações de um padre para o fenômeno, Schutel procurou Quintiliano José Alves e Calixto Prado, que realizavam reuniões de práticas espíritas domésticas, logrando então entender a realidade do mundo extrafísico.
Convertido ao Espiritismo, cuidou logo de legalizar o Grupo (hoje Centro) Espírita Amantes da Pobreza, cuja ata de instalação foi lavrada no dia 15 de julho de 1905. Resolvido a difundir a Doutrina Espírita pelos quatro cantos do mundo - e mesmo vivendo em uma pequena e modesta cidade no interior do Brasil -, o "Bandeirante do Espiritismo", como ficou conhecido Caírbar Schutel, fundou o jornal "O Clarim" no dia 15 de agosto de 1905, e a RIE - Revista Internacional de Espiritismo no dia 15 de fevereiro de 1925, ambos circulando até hoje.
Além disso, o incansável arauto da Boa Nova, com todas as dificuldades da época e da região, viajava semanalmente até a cidade de Araraquara para proferir, aos domingos, as suas famosas 15 "Conferências Radiofônicas", pela Rádio Cultura de Araraquara (PRD - 4), no período de 19 de agosto de 1936 a 02 de maio de 1937.
Escritor fértil, entre 1911 e 1937 escreveu os livros O batismo, Cartas a esmo, Conferências radiofônicas, Histeria e fenômenos psíquicos, O diabo e a igreja, Espiritismo e protestantismo, O espírito do cristianismo, Os fatos espíritas e as forças X..., Gênese da alma, Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e mediunidades, Espiritismo e materialismo, Parábolas e ensinos de Jesus, Preces espíritas, Vida e atos dos apóstolos, A questão religiosa, Liberdade e progresso, Pureza doutrinária, A vida no outro mundo e Espiritismo para crianças.
Para publicá-los, Schutel não mediu esforços: adquiriu máquinas, papel, tinta, cola e outros insumos para impressão, procurando escolher sempre material de primeira categoria. Desse esforço surgiu a Casa Editora O Clarim, que hoje emprega inúmeros funcionários em Matão, tendo publicado mais de cem títulos de obras de renomados autores, encarnados e desencarnados.
Consciente de sua responsabilidade como cidadão, cuidou de regularizar a sua união com Dª. Maria Elvira da Silva e Lima, com ela se casando no dia 31 de agosto de 1905; o casal Schutel não teve filhos carnais, porém sua dedicação aos semelhantes ficou indelevelmente marcada na história de Matão, uma vez que ambos jamais deixaram de atender aqueles que os procuravam.
Depois de curta enfermidade, Caírbar Schutel faleceu em Matão, no dia 30 de janeiro de 1938. Durante e após suas exéquias, inúmeras pessoas de Matão, das cercanias, do Estado de São Paulo e de diversas regiões do Brasil prestaram-lhe comovente tributo de gratidão e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, tendo certamente cumprido a sua missão.
Aliás, o prestigioso jornal 'A Comarca', de Matão, em sua edição de 6 de fevereiro de 1938, consignou o seguinte: "É absolutamente impossível em Matão falar-se quer da nossa história passada, quer da nossa história hodierna sem mencionar Caírbar Schutel. Caírbar Schutel foi, para Matão, um dínamo propulsor do seu progresso, um arauto dedicado e eloqüente das suas aspirações de cidade nascente. Mais do que isso foi o homem que, como farmacêutico, acorria com o seu saber e com a sua caridade à cabeceira dos doentes, naqueles tempos em que o médico era ainda nos sertões que beiravam o 'Rumo', uma autêntica 'avis rara'.
"Militando na política por algum tempo, a sua atuação pode ser traduzida no curto parágrafo que abaixo transcrevemos, fragmento de um discurso pronunciado em 1923, na Câmara Estadual, pelo Deputado Dr. Hilário Freire, quando aquele ilustre parlamentar apresentou o projeto da criação da Comarca de Matão. Ei-lo: 'Em 1898, o operoso, humanitário e patriótico cidadão Sr. Caírbar de Souza Schutel, empregando todo o largo prestígio político de que gozava, e comprando com os seus próprios recursos o prédio para instalação da Câmara, conseguiu, por intermédio de um projeto apresentado e defendido pelo Dr. Francisco de Toledo Malta, de saudosa memória, a criação do município de Matão'.
Dizem algumas comunicações mediúnicas que o Espírito Caírbar Schutel está, no mundo espiritual, encarregado pela divulgação do Espiritismo na Terra; sendo confirmada tal informação, essa nobre tarefa está muito dirigida, porque o movimento espírita deve muito ao querido "Bandeirante do Espiritismo", assim como à sua digníssima esposa Dª. Maria Elvira da Silva Schutel, pois, como diz a sabedoria popular, ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher!
Eliseu da Motta Júnior é escritor, orador e diretor da Revista Internacional de Espiritismo - RIE, de Matão-SP.
Possuidor de brilhante cultura, de grande prestígio social e sobretudo de notória autoridade moral, acabou sendo escolhido para o honroso e histórico cargo de primeiro Prefeito da cidade de Matão, cargo que ocupou por duas vezes, a primeira de 28 de março a 07 de outubro de 1899, voltando a exercê-lo de 18 de agosto a 15 de outubro de 1900, conforme consta das atas e dos registros históricos da municipalidade matonense.
Nascido em família católica, batizado aos 7 anos de idade, Caírbar Schutel cumpria suas obrigações perante a Igreja de Roma. Entretanto, já adulto e vivendo em Matão, passou a receber, em sonhos, a visita constante de seus falecidos pais, porque ele ficara órfão de ambos com menos de 10 anos de idade. Insatisfeito com as explicações de um padre para o fenômeno, Schutel procurou Quintiliano José Alves e Calixto Prado, que realizavam reuniões de práticas espíritas domésticas, logrando então entender a realidade do mundo extrafísico.
Convertido ao Espiritismo, cuidou logo de legalizar o Grupo (hoje Centro) Espírita Amantes da Pobreza, cuja ata de instalação foi lavrada no dia 15 de julho de 1905. Resolvido a difundir a Doutrina Espírita pelos quatro cantos do mundo - e mesmo vivendo em uma pequena e modesta cidade no interior do Brasil -, o "Bandeirante do Espiritismo", como ficou conhecido Caírbar Schutel, fundou o jornal "O Clarim" no dia 15 de agosto de 1905, e a RIE - Revista Internacional de Espiritismo no dia 15 de fevereiro de 1925, ambos circulando até hoje.
Além disso, o incansável arauto da Boa Nova, com todas as dificuldades da época e da região, viajava semanalmente até a cidade de Araraquara para proferir, aos domingos, as suas famosas 15 "Conferências Radiofônicas", pela Rádio Cultura de Araraquara (PRD - 4), no período de 19 de agosto de 1936 a 02 de maio de 1937.
Escritor fértil, entre 1911 e 1937 escreveu os livros O batismo, Cartas a esmo, Conferências radiofônicas, Histeria e fenômenos psíquicos, O diabo e a igreja, Espiritismo e protestantismo, O espírito do cristianismo, Os fatos espíritas e as forças X..., Gênese da alma, Interpretação sintética do apocalipse, Médiuns e mediunidades, Espiritismo e materialismo, Parábolas e ensinos de Jesus, Preces espíritas, Vida e atos dos apóstolos, A questão religiosa, Liberdade e progresso, Pureza doutrinária, A vida no outro mundo e Espiritismo para crianças.
Para publicá-los, Schutel não mediu esforços: adquiriu máquinas, papel, tinta, cola e outros insumos para impressão, procurando escolher sempre material de primeira categoria. Desse esforço surgiu a Casa Editora O Clarim, que hoje emprega inúmeros funcionários em Matão, tendo publicado mais de cem títulos de obras de renomados autores, encarnados e desencarnados.
Consciente de sua responsabilidade como cidadão, cuidou de regularizar a sua união com Dª. Maria Elvira da Silva e Lima, com ela se casando no dia 31 de agosto de 1905; o casal Schutel não teve filhos carnais, porém sua dedicação aos semelhantes ficou indelevelmente marcada na história de Matão, uma vez que ambos jamais deixaram de atender aqueles que os procuravam.
Depois de curta enfermidade, Caírbar Schutel faleceu em Matão, no dia 30 de janeiro de 1938. Durante e após suas exéquias, inúmeras pessoas de Matão, das cercanias, do Estado de São Paulo e de diversas regiões do Brasil prestaram-lhe comovente tributo de gratidão e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, tendo certamente cumprido a sua missão.
Aliás, o prestigioso jornal 'A Comarca', de Matão, em sua edição de 6 de fevereiro de 1938, consignou o seguinte: "É absolutamente impossível em Matão falar-se quer da nossa história passada, quer da nossa história hodierna sem mencionar Caírbar Schutel. Caírbar Schutel foi, para Matão, um dínamo propulsor do seu progresso, um arauto dedicado e eloqüente das suas aspirações de cidade nascente. Mais do que isso foi o homem que, como farmacêutico, acorria com o seu saber e com a sua caridade à cabeceira dos doentes, naqueles tempos em que o médico era ainda nos sertões que beiravam o 'Rumo', uma autêntica 'avis rara'.
"Militando na política por algum tempo, a sua atuação pode ser traduzida no curto parágrafo que abaixo transcrevemos, fragmento de um discurso pronunciado em 1923, na Câmara Estadual, pelo Deputado Dr. Hilário Freire, quando aquele ilustre parlamentar apresentou o projeto da criação da Comarca de Matão. Ei-lo: 'Em 1898, o operoso, humanitário e patriótico cidadão Sr. Caírbar de Souza Schutel, empregando todo o largo prestígio político de que gozava, e comprando com os seus próprios recursos o prédio para instalação da Câmara, conseguiu, por intermédio de um projeto apresentado e defendido pelo Dr. Francisco de Toledo Malta, de saudosa memória, a criação do município de Matão'.
Dizem algumas comunicações mediúnicas que o Espírito Caírbar Schutel está, no mundo espiritual, encarregado pela divulgação do Espiritismo na Terra; sendo confirmada tal informação, essa nobre tarefa está muito dirigida, porque o movimento espírita deve muito ao querido "Bandeirante do Espiritismo", assim como à sua digníssima esposa Dª. Maria Elvira da Silva Schutel, pois, como diz a sabedoria popular, ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher!
Eliseu da Motta Júnior é escritor, orador e diretor da Revista Internacional de Espiritismo - RIE, de Matão-SP.
Caridade e Jesus
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Ninguém vai ao pai se não for através de mim"(Jesus Cristo)
Ninguém vai ao pai se não for através de mim"(Jesus Cristo)
Jesus asseverou com muita propriedade e sabedoria, que ninguém vai ao Pai sem primeiro passar por Ele, deixando implícito que existe uma ligação tênue entre Ele(Jesus) e Deus. Todos nós temos que compreender que Jesus é o filho de Deus que veio trazer uma nova proposta de transformação para a humanidade, que veio mostrar ao homem como desenvolver o amor, a mansuetude, e a humildade. Jesus precisa ser compreendido ainda pelo grande público, ainda tem pessoas que confundem o Mestre dizendo que Ele é Deus .( ensino passado pela religião tradicional), temos um profundo respeito por essa religião mas não podemos concordar com esse conceito, até por que Jesus foi enviado por Deus como segunda revelação para a humanidade e que foi anunciada a mais de 700 anos pelos profetas entre eles Isaías.
Não podemos esquecer tambem da figura impoluta de João Batista, que veio antes de Jesus Cristo para anunciar ao mundo uma nova esperança de entendimento espiritual para a posteridade. Nesse sentido podemos citar também o papel de destaque que teve Isabel e Maria. Isabel de receber João Batista e Maria de receber de Deus uma missão gloriosa em recebendo em seus braços aquele ser especial que iria mudar para sempre a História do mundo trazendo luz , esperança e um novo tempo para a terra.
A presença espiritual do anjo Gabriel é o testemunho real da presença tangível do espírito, é um dos fatores marcantes encontrados na bíblia sagrada que vem mostrar ao homem que ele precisa estudar e aprofundar seus conhecimentos para o entendimento dessas e outras questões que tanto o Evangelho coloca nas entrelinhas de suas palavras, até por que, a letra mata e o espírito vivifica visto que temos que estudar a luz da razão sem que o fanatismo absorva a nossa mente e nos torne cegos do conhecimento e também do bom discernimento científico e filosóficos tão exigidos pelas grandes academias do saber.
Portanto, receber Jesus em seus braços e ter a participação de um ser angélico chamado anjo Gabriel nas comunicações ou aparições ,é a prova cabal que Maria foi aquele ser especial que teve por missão em sua vida, ajudar a humanidade a se tornar melhor com a presença de Jesus no mundo, pois Ele iria mudar para sempre a História da nossa sociedade dizendo que ninguém vai ao Pai se não for através dele. (Marco Antonio)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
CASTRO ALVES
EXTRAÍDA DO LIVRO PARNASO DE ALÉM TÚMULO - PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER
Marchemos!
Há mistérios peregrinos
No mistério dos destinos
Que nos mandam renascer:
Da luz do Criador nascemos,
Múltiplas vidas vivemos,
Para à mesma luz volver.
Buscamos na Humanidade
As verdades da Verdade,
Sedentos de paz e amor;
E em meio dos mortos-vivos
Somos míseros cativos
Da iniqüidade e da dor.
É a luta eterna e bendita,
Em que o Espírito se agita
Na trama da evolução;
Oficina onde a alma presa
Forja a luz, forja a grandeza
Da sublime perfeição.
É a gota dágua caindo
No arbusto que vai subindo,
Pleno de seiva e verdor;
O fragmento do estrume,
Que se transforma em perfume
Na corola de uma flor.
A flor que, terna, expirando,
Cai ao solo fecundando
O chão duro que produz,
Deixando um aroma leve
Na aragem que passa breve,
Nas madrugadas de luz.
É a rija bigorna, o malho,
Pelas fainas do trabalho,
A enxada fazendo o pão;
O escopro dos escultores
Transformando a pedra em flores,
Em Carraras de eleição.
É a dor que através dos anos,
Dos algozes, dos tiranos,
Anjos puríssimos faz,
Transmutando os Neros rudes
Em arautos de virtudes,
Em mensageiros de paz.
Tudo evolui, tudo sonha
Na imortal ânsia risonha
De mais subir, mais galgar;
A vida é luz, esplendor,
Deus somente é o seu amor,
O Universo é o seu altar.
Na Terra, às vezes se acendem
Radiosos faróis que esplendem
Dentro das trevas mortais;
Suas rútilas passagens
Deixam fulgores, imagens,
Em reflexos perenais.
É o sofrimento do Cristo,
Portentoso, jamais visto,
No sacrifício da cruz,
Sintetizando a piedade,
E cujo amor à Verdade
Nenhuma pena traduz.
É Sócrates e a cicuta,
É César trazendo a luta,
Tirânico e lutador;
É Cellini com sua arte,
Ou o sabre de Bonaparte,
O grande conquistador.
É Anchieta dominando,
A ensinar catequizando
O selvagem infeliz;
É a lição da humildade,
De extremosa caridade
Do pobrezinho de Assis.
Oh! bendito quem ensina,
Quem luta, quem ilumina,
Quem o bem e a luz semeia
Nas fainas do evolutir:
Terá a ventura que anseia.
Nas sendas do progredir.
Uma excelsa voz ressoa,
No Universo inteiro ecoa:
“Para a frente caminhai!
“O amor é a luz que se alcança,
“Tende fé, tende esperança,
“Para o Infinito marchai!”
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Mensagem de Bezerra Menezes: Transição do Planeta

Transição do Planeta
"Meus filhos:
Que Jesus nos abençoe
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura...
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem‑se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus...
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra."
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes (espírito) transmitida por Divaldo Franco
(13.11.2010 – Los Angeles)
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco
Leopoldo Machado

Líder baiano foi um dos grandes incentivadores das mocidades espíritas no Brasil.
Leopoldo Machado foi um das figuras mais importantes do Espiritismo brasileiro. Poeta, escritor, dramaturgo, orador e ativista, ele promoveu um rejuvenescimento no movimento, com sua Campanha do Espiritismo de Vivos, em que agitou os centros, centralizados na relação com os "mortos". Leopoldo provocou uma reação e melhorou a participação de estudiosos, expositores e influenciou na realização de cursos e aulas sobre a Doutrina. Uma das maiores contribuições que ele deu foi a criação vigorosa das Mocidades Espíritas.
Graças a ele, rompeu-se o círculo fechado dos centros com a entrada de jovens no movimento. As Mocidades Espíritas representaram uma injeção de vigor e rompimento do status sonolento das entidades doutrinárias. Em decorrência do confronto de jovens com os "mais velhos" deu-se nova dimensão ao Espiritismo.
Escrever sobre a figura exemplar de Leopoldo Machado é ao mesmo tempo uma alegria ao nosso coração e um dever doutrinário de não deixar no olvido um dos maiores defensores do Espiritismo, numa época em que não só a codificação como os fiéis discípulos de Allan Kardec eram considerados fora-da-lei e portanto suscetíveis de encarceramento. Tudo por que? Por praticarem os espíritas a caridade segundo os verdadeiros ensinamentos vivenciados por Jesus e atualizados pelos seus mensageiros.
Como um presente régio da Bahia, onde nascera, chegara ao Rio de Janeiro, então capital do país , integrando-se, desde logo, aos demais conterrâneos seus já aqui emprenhados na defesa dos postulados kardecistas, dentre os quais Carlos Imbassahy, Deolindo Amorim, Alfredo Miguel e outros nordestinos, como Lins de Vasconcelos, com seu espírito conciliador.
Educador por excelência, fundou desde logo no município fluminense de Nova Iguaçu, onde fixara residência o Colégio Leopoldo, que se tornou um dos mais conceituados estabelecimentos de ensino daquela região e do próprio Estado. Simultaneamente, fundou o Lar de Jesus, entregando-o, na inauguração, a sua esposa Marulha Barbosa Machado, 32 "filhas de presente, já que matrimonialmente não tivera nenhum herdeiro. Aquelas crianças, de origem carente, receberam instrução e educação segundo o Espiritismo , tornando-se, mais tarde, por concurso professoras ou funcionárias públicas, além de exemplares donas do lar.
Sem descurar de sua missão espírita, uniu-se o mestre baiano ao seus confrades do Centros Espírita "Fé, Esperança e Caridade", onde já militavam João Batista Chagas, Jacques Abouab, Vitorino Eloy dos Santos, Newton Gonçalves de Barros e de outros denodados trabalhadores da causa espírita. Escusado seria dizer do impulso dado por ele ao Centro Fé, Esperança e Caridade, no concernente à defesa do bom nome da Doutrina, da ascendência social, em seus vários aspectos e acima de tudo da disseminação do Espiritismo no mundo.
Integrando-se ao grupo de expositores doutrinários da Federação Espírita Brasileira, concorreu para anular, juntamente com seus conterrâneos Carlos Imbassahy e Deolindo Amorim, a veleidades primárias de dois sacerdotes católicos, sempre em linguagem elevada e respeitosa, própria dos escritores espíritas, em relação aos seus irmãos de outra forma de pensar.
Sem prejuízos de seus afazeres no Colégio Leopoldo, dá ajuda no Lar de Jesus, no Fé , Esperança e Caridade, nos dias das suas palestras na FEB, o autor de Pigmeus contra Gigantes percorria ainda os Estados, promovendo conferências, assistidas e elogiadas por verdadeiras multidões, que acolhiam em seus corações os aconselhamentos fraternos por ele disseminados.
Nas suas excursões, observou o professor Leopoldo Machado, a conveniência da preparação, nos próprios centros, dos futuros dirigentes das entidades, ampliando-se como decorrência natural os estudos evangélicos infanto-juvenis à adolescência, sob a denominação de Mocidade, já que o termo juventude pressupõe até uma faixa de existência, enquanto a primeira abrange até a ancianidade, desde que as idéias sejam joviais.
As observações do grande expositor, tiveram imediata aceitação nas entidades espíritas de quase todo o país, culminando a ele dirigido para liderar um congresso de âmbito nacional. Não obstante aceitasse profundamente sensibilizado, preferiu oferecer tal liderança à FEB, que rejeitou, sob a alegação de lá existir uma juventude espírita.
Diante disso levou ele o assunto ao conhecimento dos maiores expoentes do movimento espírita de então, de quem recebera apoio integral.
Entrou então em contato com as entidades espíritas do País e de 18 a 25 de julho de 1948, mês de férias escolares, realizou-se no Rio de Janeiro, na sede da Sociedade de Medicina e Espiritismo, o I Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, com a presença de mais de seiscentos participantes, incluindo familiares e acompanhantes.
O evento foi um marco na história do Espiritismo em nosso país, com reflexo já agora no mundo, graças ao trabalho dos Espíritos Superiores, utilizando as novas gerações em parte decorrentes da inspirado trabalho do professor Leopoldo Machado.
Que Deus o ilumine, onde encontrar-se, são os votos deste que teve a felicidade de o encontrar e dele receber grandes e eternos ensinamentos doutrinários.
Ian Stevenson experiências científicas sobre reencarnação

Ian Stevenson gastou 40 anos estudando a evidência para a reencarnação, principalmente por investigar as alegações de crianças que parecem lembrar-se de aspectos de suas vidas prévias. Sua pesquisa consiste num corpo enorme de trabalho, e é considerado por muitos ser evidência científica de reencarnação. Stevenson escreveu este livro, detalhando 14 casos, com o objetivo de apresentar um registro da sua pesquisa, e então parece razoável supor que a evidência apresentada seja ao menos representante do total. De fato, se esperaria que o livro consistiria nos casos mais convincentes. Conseqüentemente eu acredito que seja válido examinar no que consiste a evidência apresentada neste livro, e extrair conclusões dele sobre o restante da pesquisa do Stevenson.
Assim no que consiste o livro?
Primeiro, sou impressionado pela integridade e honestidade de Stevenson, mas menos então com seu rigor intelectual. Os 14 casos que ele cita não registram nada mais que anedotas: Todo o “comportamento de vidas passadas” foi testemunhado antes do autor ter encontrado quaisquer dos indivíduos e então a veracidade das histórias é difícil de determinar. Além do mais, nos capítulos posteriores Stevenson faz várias declarações e tira conclusões que em minha visão colocam dúvida na sua credibilidade e neutralidade.
Estou ciente que Stevenson publicou muito mais trabalho que isto, mas acredito os casos e comentários neste livro são representantes do seu trabalho.
Os 14 casos
Antes de eu ter pego o livro, eu perguntei-me como Stevenson asseguraria que as histórias eram genuínas. Eu tinha a idéia que ele teria pesquisado um número de crianças aleatoriamente, visto se quaisquer uma delas lembrava-se de uma vida prévia, e então as acompanhado. Parecia-se o tipo de coisa a se tentar, e pensei que devia ser algo como isso. Então como comecei a ler os casos eu fiz notas sobre quando o autor tomou conhecimento do caso pela primeira vez. Eu logo abandonei nessa idéia porque, como descobri, o autor não envolveu-se em nenhum destes casos até algum tempo depois considerável que as crianças foram informadas como lembrando-se de suas vidas prévias. Assim eram todos apenas anedotas, embora bem documentadas e referenciadas. Era menos do que eu tinha esperado.
De qualquer jeito, dos 14 casos:
a. Três eram não resolvidos (i.e., a identidade da “vida prévia” era desconhecida)
b. Nove foram resolvidos, mas a pessoa da vida prévia teve (ou podia ter tido), algum contato com a família da criança
c. Dois foram resolvidos, e as famílias aparentemente não tiveram nenhum contato.
Para mim, os casos “não resolvidos” não valem nada. A criança poderia estar fantasiando, poderia estar repetindo o que ela ouviu na TV ou rádio, ou poderia haver outras explicações que não envolvem reencarnação. Os nove casos resolvidos com contato são interessantes. A identidade da vida prévia foi confirmada, e freqüentemente a criança foi reportada como sabendo informações sobre a pessoa morta, a sua família, o modo de morte etc. No entanto, há claramente outro meio em que a criança podia ter conseguido esta informação. Estes casos são mais interessantes, em minha visão, em demonstrar o desejo forte que o autor tem em provar uma conexão reencarnatória. Discutirei sobre quatro desses nove casos, e também sobre os dois casos resolvidos sem nenhum contato (que devem ser os mais fortes em favor da hipótese de reencarnação).
Primeiramente, aqui estão quatro dos casos com uma conexão de família. Forneci descrições muito breves - o livro naturalmente tem muito mais.
Corliss Chotkin Jr
Numa comunidade que acredita em reencarnação, um homem idoso conta a sua sobrinha que ele renascerá como seu filho. E aí, presto, ela tem um filho que ela alega ser seu tio renascido, completo com as marcas de nascimentos nos mesmos lugares que as cicatrizes do seu tio. No entanto, pelo tempo que Stevenson “primeiro examinou estas marcas de nascimentos, ambas tinham mudado de lugar.”
Isto é ilusão da parte da mãe. Também, uma indicação aparente da ingenuidade no autor, aceitando que as marcas de nascimento tinham se “movido”.
Gillian e Jennifer Pollock
Duas meninas gêmeas (de seis e onze) foram mortas tragicamente. O pai era um crente forte em reencarnação, e estava seguro que elas renasceriam através de sua esposa como gêmeos. Os gêmeos nascem, e entre as idades de 2 e 4 começam a fabricar declarações sobre seus irmãos mortos.
Como o pai acreditava que os gêmeos eram reencarnações de suas irmãs mortas, é possível que falasse sobre isso na frente das meninas quando bebês. É também possível que os amigos e a família falassem sobre a morte trágica das duas meninas prévias. Apenas surpreende que as meninas sejam informadas ter conversado sobre suas “vidas prévias”. Os pais também podiam estar interpretando demais as declarações dos gêmeos, ou podiam estar mentindo. Nós nunca saberemos.
Michael Wright
Uma jovem menina tem um namorado de infância que morre numa batida de carro. Ela teria casado-se come le mas por causa disto, casou-se com outra pessoa. Ela então tem uma criança que ela pensa ser a reencarnação de seu namorado. (Sonhou com ele um ano depois da sua morte, o que Stevenson chama como um “sonho anunciador”.) A mãe da criança e a avó fortemente acreditam em reencarnação, e elas são as únicas que testemunharam a criança “lembrar-se” da sua vida prévia.
Isto conta-nos mais sobre o desejo da mulher para com o rapaz morto, e seu relacionamento com seu marido real, do que sobre reencarnação. O que é mais importante, também diz-nos muito sobre a credulidade de Stevenson. Uma colega sua, a Dra Emily Kelly, aparentemente concorda comigo aqui. A crédito de Stevenson ele cita a opinião dele:
“Pensa-o bastante plausível que algum motivo mais benigno, tal como nostalgia ou um desejo por um amor do passado, pode ter levado (a mãe) a encorajar sua identificação do filho com (o namorado) e ter extraído mais das suas declarações que se podia” Sem brincadeira! A frase “pode ter”, indica isto não é prova de reencarnação.
Hanumant Saxena
Uma mulher indiana sonhou que um homem recentemente morto da sua aldeia apareceu a ela e disse, “venho a você”. A mulher deu à luz uma criança que teve uma marca de nascimento coerente com onde este homem tinha sido tiro morto. Muitos dos aldeãos começaram a dizer que a criança era o homem baleado renascido “antes mesmo (da criança) ter começado a falar sobre a vida (do homem morto)”. Presumivelmente os pais da criança falaram dele demais, embora isso não seja registrado no livro.
Ilusão outra vez: A criança provavelmente ouviu as pessoas conversando sobre sua “vida prévia”, (outra vez). Stevenson conclui dizendo:
“Um cético diria que seus pais… impuseram esta identificação nela. Ache esta soma combinada de interpretações pesada e não satisfatória, mas eu não posso negar que têm uma certa plausibilidade.” Outra vez, se essa explicação é “plausível”, isto não é prova de reencarnação.
Casos resolvidos sem nenhum contato
Então vamos aos dois casos resolvidos onde as duas famílias não tiveram nenhum contato. O primeiro, na Índia, Gopal Gupta de dois anos de idade começa a lembrar-se de detalhes da sua vida prévia numa aldeia próxima. Os detalhes incluem a criança comportando-se como se fosse de uma casta mais alta que a da sua família atual. Ele também (mais tarde), sabe de detalhes de como um sócio de negócios tinha sido baleado até a morte, de outra família e de detalhes do negócio que mais tarde foram confirmados pela outra família.
No segundo caso, um rapaz libanês, Suleyman Andary, começou a sonhar com uma vida prévia. Alguns exemplos aparentemente notáveis de comportamento começaram quando a criança tinha 11 anos, onde agia como um adulto, e lembrou de certos aspectos da sua vida prévia. Era capaz de dar nomes da maioria dos seus filhose outros aspectos de sua vida. No entanto, quando foi à aldeia real ele pareceu “tímido e inibido” e não reconheceu seus “filhos” nem as fotografias das pessoas em “sua família”.
Os problemas com estes dois casos
Tomados a valor nominal, estes casos inicialmente aparecem compelir. Tenho alguns problemas com eles entretanto, a saber:
ª São anedotas. No primeiro, Stevenson não participou até que a criança tivesse 13 e no segundo a criança tivesse 14 (11 e anos depois da primeira “lembrança” no primeiro caso, desconhecido no segundo mas provavelmente sete ou oito anos depois). Praticamente tudo já havia sido observado (por outros), pelo tempo que Stevenson chega em cena e então aí há muito alcance para invenção, interpretação errônea, exagero e realce das histórias. Nós somente não sabemos o que realmente aconteceu e nunca vamos saber.
b. Ambos ocorrem em comunidades que acreditam em reencarnação, e onde o pensamento crítico (devemos dizer), não é colocado em primeiro lugar. O alcance para auto-ilusãoo é alto.
c. Suleyman Andary só começou com suas fortes memórias de vidas prévias quando tinha 11 anos de idade. Em todos os outros casos (e acredito que na maioria dos casos estudados de Stevenson ) a criança lembra-se de coisas de ao redor de dois anos velho mas os esquece por volta dos 11. Isto não desmente reencarnação, mas é estranho que dos únicos dois casos fortes no livro contradizem a tendência. Torna possível que haja outra solução, em minha visão.
d. A comunidade libanesa drusa de Suleyman Andary acredita que quando você morre renasce no mesmo instante- seu espírito não paira no limbo nem mesmo um dia. No entanto, sua pessoa prévia morreu 12 anos antes dele “renascer”. Como explicaram isto? A criança disse que ela reencarnou numa vida intermediária nos14 anos perdidos, embora ele convenientemente anão possa contar-nos nada sobre esta vida. Então é espeado que acreditemos que ele não pode lembrar-se de uma vida prévia, mas pode lembrar-se de antes da vida prévia. Não muito convincente. Uma solução mais prosaica é que ele de algum modo soube sobre a vida do rapaz que morreu 12 anos antes dele nascer, e teve que inventar a reencarnação intermediária para fazer isto se encaixar.
e. Gopal Gupta teve uma vida intermediária também - em Londres, na Inglaterra. Mesmo Stevenson conclui que isto é “ao menos em parte uma fantasia”, mas ainda aceita os detalhes da vida prévia muito melhor lembrados antes desta “fantasia”. Por que?
f. Em 13 dos 14 casos a vida prévia vivia na mesma comunidade que a da vida atual. Um indiano lembra-se da vida prévia como um indiano, etc. Embora isto não desminta reencarnação, eu acho estranho que o mundo espiritual só permita às almas retornarem à mesma área geográfica asperamente (embora às vezes numa casta mais baixa). Na minha visão isto mostra que alguma outra força mais provável está atuando. Eu ficaria mais impressionado se uma criança (digamos) numa remota aldeia indiana lembra-se de detalhes de sua vida anterior como (digamos) um rapaz surfista na Califórnia, com tudo que isso implicaria. E por que tanto na mesma família? Parece um pouco demais conveniente.
A exceção foi a menina burmesa que lembra-se da vida como um soldado japonês. Este foi um caso não resolvido entretanto, e não muito convincente de nenhum jeito em minha visão.
Conclusão
Claramente estes casos não podem ser desmentidos. Mas aplicando a Navalha de Occam eu acredito que haja soluções mais prosaicas que a reencarnação, especialmente quando considera-se o aparente sistema de crença de Stevenson.
Comentário: Esta trata-se de uma crítica a um livro do Stevenson que contém diversas omissões (resumos) especialmente por se destinar ao público em geral (leigos). Conseqüentemente, os casos perdem bastante de sua força, o que facilitou o ataque do crítico. Material mais completo e de melhor qualidade encontra-se no livro Twenty Cases Suggestive of Reincarnation (1966-1974) e em alguns dos melhores artigos dele mais recentes, como o Three New Cases of the Reincarnation Type in Sri Lanka With Written Records Made Before Verifications (1988). A respeito do livro Twenty Cases, Lester S. King, o Redator de Revisão de Livro da JAMA: The Journal of the American Medical Association, escreveu que “a respeito da reencarnação [Stevenson] tem esmerada e impassivelmente colecionado uma série detalhada de casos da Índia, casos em que a evidência é difícil de explicar em qualquer outra base.” Ele também adicionou, “Ele registrou uma quantidade grande de dados que não pode ser ignorada.” Uma crítica mais recente (2005) e extremamente positiva de um dos livros de Stevenson, “Casos Europeus do Tipo Reencarnação”, saiu no American Journal of Psychiatry, uma revista pertencente ao mainstream científico teve em 2005 um Impact Factor de 8.286. A crítica original (em inglês) encontra-se disponível online de forma gratuita em http://ajp.psychiatryonline.org/cgi/content/full/162/4/823 e em português também online em http://br.geocities.com/existem_espiritos/revisao_casos_europeus.
(Tradução e Nota de Vitor Moura Visoni)
Marcadores: CORT, Ian Stevenson, Reencarnação
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