O MUNDO E JESUS
Na atual conjuntura humana, a opção por Jesus constitui um desafio de grande porte.
As ofertas mundanas, além de numerosas, dão respostas de prazer imediato.
Os sentidos físicos são espicaçados e se embriagam de luxúria, divertimentos e gozos consecutivos.
A facilidade com que se consegue experienciar as alucinações, e povoar o mundo íntimo de ilusões atrai, a cada momento, os incautos e deslocados do dever, em número assustador.
Pululam promessas mentirosas de felicidade, que não passam de exaltação dos órgãos físicos que logo tombam na exaustão.
...E a criatura se torna escrava espontânea de paixões e desejos crescentes, cuja volúpia não cessa, exaurindo as energias e nivelando todos em faixas turbulentas de comportamento.
Simultaneamente crescem a insensatez, o desinteresse ético pela existência, o jogo das conquistas de efêmera duração, as frustrações e as amarguras, a violência em todas as formas de expressão, o crime nas suas trágicas facetas.
A sede de novas e contínuas sensações não se faz saciada, e os seus corifeus,
atormentando-se, sem cessar, transferem-se um para outro estado de conduta entre a saturação, o desconforto e mais sandice.
O tempo, que os devora, parece insuficiente para atender os desejos infrenes;
o medo da enfermidade, da velhice e da morte empurra-os para novos festivais de embriaguez da razão.
Os badulaques eletrônicos os fascinam e os consomem, inquietando-os quanto às ininterruptas enxurradas de novas ofertas de utilidades bulhentas e sem valor, para os distrair e asfixiar.
Certamente, multiplicam-se também as conquistas valiosas que impulsionam ao progresso, que convidam à reflexão e à paz, utilizadas conscientemente apenas por número reduzido de criaturas, enquanto incontáveis ardem nas chamas mentirosas dos fogos-fátuos do desespero.
O mundo e Jesus!
São duas as opções diante do ser humano.
O primeiro agrada, é devorador, envolve e passa rápido. A sua existência é irreal, embora necessária para o desenvolvimento e a evolução do Espírito.
O segundo transforma para melhor, mantém a vida, suaviza-a e permanece.
A sua proposta é libertadora, engrandece e aprimora para sempre.
O mundo é meio, Jesus é a meta.
A verdadeira sabedoria consiste em eleger Cristo e melhorar a sociedade
mundana, trabalhando os seus valores e santificando-os, de forma que o processo existencial se faça enriquecedor e infinito.
As determinantes do mundo são a ilusão, o corpo, o ego. As de Jesus são
a realidade, o ser profundo, a vida em plenitude.
Ninguém chegará a Cristo sem a travessia pelo mundo, assim como não
sairá do dédalo das humanas paixões sem a inspiração e a atração dEle.
Utilizar-se dos recursos do século para amar e servir, lapidando as arestas e sublimando os sentimentos, eis como viver no mundo, sem lhe pertencer.
O filho disse ao pai(narra o evangelho): — "Dá-me o que me pertence, pois que desejo gozar, desfrutar a vida enquanto sou jovem".
E o genitor lhe concedeu.
Ele, foi, desperdiçou tudo, embriagou-se no prazer, exauriu-se, e para sobreviver foi trabalhar em uma pocilga, alimentando-se com o repasto
dos suínos.
Recordou-se, porém, na aflição superlativa que o tomou, que na casa do pai teria melhor tratamento, mais oportunidade, resolvendo retornar ao lar.
Recebido em festa, provocou ciúme no irmão que se portara em casa, fiel, dedicado, honrando a família.
O pai, porém disse a este, que se queixara da forma como fora recebido o extravagante, o perdulário:
— Teu irmão estava perdido e eu o reencontrei, enquanto que tu sempre estiveste ao meu lado, bem e salvo, por isso é grande a minha alegria com o retorno dele.
Estava perdido e eu o reencontrei.
Da mesma forma, aquele que elege Jesus e se liberta do mundo se alegra e se une à família-amor, que o aguarda e o acata em júbilo, concedendo-lhe felicidade perene.
(De “Sendas Luminosas”, de Divaldo Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
Na atual conjuntura humana, a opção por Jesus constitui um desafio de grande porte.
As ofertas mundanas, além de numerosas, dão respostas de prazer imediato.
Os sentidos físicos são espicaçados e se embriagam de luxúria, divertimentos e gozos consecutivos.
A facilidade com que se consegue experienciar as alucinações, e povoar o mundo íntimo de ilusões atrai, a cada momento, os incautos e deslocados do dever, em número assustador.
Pululam promessas mentirosas de felicidade, que não passam de exaltação dos órgãos físicos que logo tombam na exaustão.
...E a criatura se torna escrava espontânea de paixões e desejos crescentes, cuja volúpia não cessa, exaurindo as energias e nivelando todos em faixas turbulentas de comportamento.
Simultaneamente crescem a insensatez, o desinteresse ético pela existência, o jogo das conquistas de efêmera duração, as frustrações e as amarguras, a violência em todas as formas de expressão, o crime nas suas trágicas facetas.
A sede de novas e contínuas sensações não se faz saciada, e os seus corifeus,
atormentando-se, sem cessar, transferem-se um para outro estado de conduta entre a saturação, o desconforto e mais sandice.
O tempo, que os devora, parece insuficiente para atender os desejos infrenes;
o medo da enfermidade, da velhice e da morte empurra-os para novos festivais de embriaguez da razão.
Os badulaques eletrônicos os fascinam e os consomem, inquietando-os quanto às ininterruptas enxurradas de novas ofertas de utilidades bulhentas e sem valor, para os distrair e asfixiar.
Certamente, multiplicam-se também as conquistas valiosas que impulsionam ao progresso, que convidam à reflexão e à paz, utilizadas conscientemente apenas por número reduzido de criaturas, enquanto incontáveis ardem nas chamas mentirosas dos fogos-fátuos do desespero.
O mundo e Jesus!
São duas as opções diante do ser humano.
O primeiro agrada, é devorador, envolve e passa rápido. A sua existência é irreal, embora necessária para o desenvolvimento e a evolução do Espírito.
O segundo transforma para melhor, mantém a vida, suaviza-a e permanece.
A sua proposta é libertadora, engrandece e aprimora para sempre.
O mundo é meio, Jesus é a meta.
A verdadeira sabedoria consiste em eleger Cristo e melhorar a sociedade
mundana, trabalhando os seus valores e santificando-os, de forma que o processo existencial se faça enriquecedor e infinito.
As determinantes do mundo são a ilusão, o corpo, o ego. As de Jesus são
a realidade, o ser profundo, a vida em plenitude.
Ninguém chegará a Cristo sem a travessia pelo mundo, assim como não
sairá do dédalo das humanas paixões sem a inspiração e a atração dEle.
Utilizar-se dos recursos do século para amar e servir, lapidando as arestas e sublimando os sentimentos, eis como viver no mundo, sem lhe pertencer.
O filho disse ao pai(narra o evangelho): — "Dá-me o que me pertence, pois que desejo gozar, desfrutar a vida enquanto sou jovem".
E o genitor lhe concedeu.
Ele, foi, desperdiçou tudo, embriagou-se no prazer, exauriu-se, e para sobreviver foi trabalhar em uma pocilga, alimentando-se com o repasto
dos suínos.
Recordou-se, porém, na aflição superlativa que o tomou, que na casa do pai teria melhor tratamento, mais oportunidade, resolvendo retornar ao lar.
Recebido em festa, provocou ciúme no irmão que se portara em casa, fiel, dedicado, honrando a família.
O pai, porém disse a este, que se queixara da forma como fora recebido o extravagante, o perdulário:
— Teu irmão estava perdido e eu o reencontrei, enquanto que tu sempre estiveste ao meu lado, bem e salvo, por isso é grande a minha alegria com o retorno dele.
Estava perdido e eu o reencontrei.
Da mesma forma, aquele que elege Jesus e se liberta do mundo se alegra e se une à família-amor, que o aguarda e o acata em júbilo, concedendo-lhe felicidade perene.
(De “Sendas Luminosas”, de Divaldo Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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